sexta-feira, setembro 29, 2006

Obscena
Terrena
Carente de afeto
Assim que te quero
Louca
Afetada
Qual ninfeta tarada
Nua
Crua
Como puta de rua
Por dentro
Do avesso
De pênis ereto
Me meto
Travesso
Em tua figura
Te ponho
De quatro
Te faço
De gato e sapato
Te assalto
Te traço
Sacio o teu grito
Te agito
Repito
Sem prévio aviso
Feito tormento em navio
Num tropical paraíso
Amasso
Tuas coxas
Entre os lençóis e as fronhas
Te vejo
Repousas
E nem sei o que sonhas
E bebo
Em teu seio
E te mordo os mamilos
Como candidas gotas
Pérolas adormecidas
De tua insaciável pessoa
Te rapto
Te ataco
Te judio de fato
Com cordas te amarro
E com chicote te bato
Te laço
No braço
Como vaca no pasto
E com ferro te marco
Como meu simbolo máximo.

Lorenzo Madrid

Um comentário:

Influências da Lua Cheia!!! disse...

Muito sugestivo esse poema..já o li algumas vezes antes de posta-lo.
E ontem não me contive..achei que deveria compartilha-lo,afinal,poesia erótica também é cultura.

Tenho lido bastante poesias so genero nos ultimos tempos e não mais as de costume,e vou dizer uma coisa..são tão bonitas quanto..ou até mais...

Sugestão para quem aprecia uma boa leitura...rs